segunda-feira, 16 de março de 2009

"se essa rua, se essa rua fosse minha..."

- Isso não vai fica assim! Vocês não podem fazer isso. – gritou ela em frente ao portão – Vou chamar a polícia!

Eles não acreditaram, ela ligou.
Chegou a polícia.
Me sai um bando de guri, mais ou menos a minha idade, de dentro do estacionamento/casa. No final das contas o problema é com um deles, um dos policiais ‘dispensa’ os outros.

Trechos do diálogo:

- Ele e o pai dele me trouxeram pra cá. Pegaram minhas coisas e me trouxeram pra cá.
- Mas eu disse que tu pode ir embora!
- Mas é o meu pai!
- E cadê o teu pai guri?
- Lá dentro.
- Chama ele lá.

Discussão enorme entre os três. Os policiais vão se irritando.

- Só o que nos interessa é essa agressão. Vamo pra delegacia, ou vocês se resolvem ai.

Entram no carro o pai e ela.

- Mas não foi ele que me bateu!
- O que?
- Não foi ele. Foi ele que me puxou pelos cabelo. – diz apontando para o guri, no lado de dentro do portão.
- Mas já ta trocando a história! – grita um policial.
- Então vai o guri pra delegacia! Pode sair ai, meu amigo.

O guri demora uns 5 minutos para sair, acabam indo os três pra delegacia. Não sem antes ouvir a frase derradeira do policial:

- Não resolvem a vida, depois o cara tem que vim resolver. Somos juiz de paz agora.

E o carro arrancou, rumo a delegacia.



Andei fuçando a vida de alguém? Não.
O grito da moça, fez toda a vizinhança olhar a rua.
E a viatura estacionou debaixo da minha janela.
Se depender da minha rua, de tédio eu não morro.



Cumprimentos!

3 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, Leo! Chocante! O que mais dizer?
Bj, querido!
Tê!

Victor Albaini disse...

COmeça a escrever contos xD


...e bem que me parecia um lugar pacato no vídeo da barata

Unknown disse...

adooooro a tua vizinha! kkkkkkk
beeijos Léo