terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Acho que é como ser um peixe do mar.
Vem uma correnteza e nos leva para um lado.
Quando se sobe até a superfície, chegam ondas e nos empurram.
Mas sempre, sempre se pode nadar.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Tentei escrever.
Não ficou bom.
Início mal definido.
Meio muito cheio de relações, conexões, subtramas e afins.
Fim, sem perspectivas.
Não ficou bom.
Tentei escrever.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Timing

Nessa dança de atos,
Vivemos entre as consequências,
De cada escolha.
E sucessos e insucessos,
Continuam a se suceder.


Tem que ser no tempo certo.
O toque na bola.
O negócio a ser fechado.

O gesto.
A palavra.
A ação.
O abraço.


O tempo certo passa.
Ou não chegou.
Ou ainda, a gente pode faze-lo.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Humildes conselhos que chegam do meu mundo ideal.

Sempre que der, sinceridade.
Quando possível, peito aberto.
Assim que conseguir, corra para um lugar novo.
Sempre que der, aceite mais um abraço.
Quando possível, segure a mão.
Assim que conseguir, corra para outro lugar.
Sempre que der, sorria.
Quando possível, aproveite o silêncio.

Assim que conseguir, diga que ama.

Eu e minhas ilusões.

Ingênua ilusão de que dessa vez daria certo.
Ingênua ilusão de que encontraria duma vez o pra sempre dos livros.
Ingênua ilusão de que quando mais se é simples, mais simples as coisas ficam.
Ingênua ilusão de que acreditando as coisas funcionam.
Ingênua ilusão, à qual devo todos os melhores momentos.
Ingênua ilusão, à qual dedico meus dias.
Ingênua ilusão, que no final das contas me define.
A cada novo sonho, ela se faz presente.
A cada sonho realizado, ela se muda para um novo.
A cada sonho que se desfaz, ela parece ganhar força.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Espiral.

Tudo o que há,
Acaba por se organizar,
E estabelecer uma pequena ordem,
Que logo vem a se esfacelar.

Então, seguimos todos,
Teorizando sobre como voltar,
Então, novos bobos,
Decidem recomeçar.
E tudo que há,
Volta a se ordenar.

Parece que andamos em circulo
Mas a cada volta, vamos mais fundo.
Sem perceber, espiralamos.

E o centro,
Imenso e profundo,
Nos espera para revelar a verdade,
Ou apenas determinar o fim.


Fim.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Escolhe

Escolhe daqui,
Escolhe dali.

Depois de feito,
esquece o que tem do outro lado.
Ou tente pegar um atalho.

Escolhe daqui,
Escolhe dali.

Acredite, sempre acontece,
Escolherás, para um lado ou para outro.
Esteja em busca do barro ou do ouro.

Escolhe daqui,
Escolhe dali.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Teus grampos de cabelo.

Teus grampos de cabelo ficaram no meu carro. Assim como tuas frases, tua gargalhada e aquele movimento diferente com os olhos que tu faz. Penso em outra coisa, trabalho, viajo, crio, recrio, clamo e declamo. E teus grampos de cabelo aparecem no meu bolso. Acho que guardei de um dia que tu deixou cair ou eles ficaram entre meus dedos quando te fiz um cafuné. Sigo minha vida, faço novos contatos, sorrio, choro, planejo, remanejo. E algumas lembranças tomam conta dos meus pensamentos. E teus grampos de cabelo ficaram nos meus pensamentos. Pensamentos que vão longe e me deixam sei lá onde. Já desisti de domá-los, agora só os uso pra me decifrar. Vou para lá e vou para cá. Tento escolher, o próximo passo. Ás vezes caminhamos juntos.  E é bom. Sorrimos, trabalhamos, sonhamos, enlouquecemos, provocamos, capturamos, misturamos, até já choramos. E quando caminhamos juntos, sobram grampos pela estrada. Escrevo, gravo, canto, toco, componho, fotografo. E teus grampos de cabelo estão na minha mochila. Vai saber como chegaram ali. Deve ter sido em algum momento que tu quis mudar o estilo, ou o ventou te ganhou. O tempo vai passando e de  vez em quando enxergo num canto um grampo esquecido. Sempre os deixo onde estão. Faz tempo que não encontro um novo. Dia desses caminharemos juntos, nos misturamos mais um pouco e me sobram mais alguns grampos.


















Teus grampos de cabelo ficaram no meu teclado.















Quiçá no meu coração.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Toda aquela sintonia.

Eles passaram ao meu lado.
Achei-os incríveis.
E me achei menor.
Eles seguiram em frente com toda confiança,
em uma sintonia maior.
Enquanto eu, parado, recriava esperanças.

Eles passaram na minha frente.
Vi dedicação, vi perseverança.
Recompondo esperanças, observei.
Ela guiando, falando.
Ele seguindo, confiando.

Eles passaram por mim.
Eu não passei por eles.
Mas guardo a esperança
de ter a alegria
de merecer tal confiança.
E de quando não enxergar,
receber a graça de um auxílio
com toda aquela sintonia.

Eles passaram por mim.
E me tornaram melhor.

domingo, 21 de novembro de 2010

Se o preço pela tua paz,
sou eu que devo pagar,
sem problema e sem perigo,
e assim que se deve amar.
Acho alguém para viajar comigo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Deixa estar 2

Deixa estar,
que, igual a tudo no mundo,
esse sonho (que tanto inquieta) vai acabar,
e, como tudo e todos, se transformar,
talvez ao deixar de ser sonho,
se torne realidade.

Deixa estar,
pois mesmo não se tornando real,
será perseguido como ideal,
ou ainda, será lembrança,
e mesmo que lembranças não construam nada,
essa ao menos trará um sorriso,
e por certo uma certeza.
De que é possível
ser livre o suficiente,
para sonhar com tudo isso.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Deixa estar

Aperto no peito.

Não se sabe que fazer.
Faz-se o que é direito.
Faz-se o que é errado.
Não passa de qualquer jeito.

Mas deixa estar,
não tem como dar errado,
vivemos de verdade,
(nem mentir direito conseguimos)
só enganamos os próprios corações,
enquanto não chega o sossego,
enquanto não passa o aperto,
mas deixa estar.

Deixa estar
que a paz vai chegar,
que vamos saber o que fazer.
Conseguiremos.
Caminhando pelo mundo ou
descobrindo um canto pra ser feliz.
Deixa estar, deixa estar.
Conseguiremos.




















Deixa estar.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Incrível como vou lhe desvendando
e continuo a admirar.
Impassível, continuo a observar,
buscando ater-me a todos os detalhes.
Impossível, eu sei,
mas desejo nunca me afastar.
Importante é, (ao menos para mim)
que eu faça o possível,
para te fazer flutuar,
mais leve que o ar.

domingo, 17 de outubro de 2010

Minhas palavras saem.
Voam, rodopiam,
flutuam e tomam um rumo.

Não sei para onde vão.
Sei de onde nasceram.
Do mais puro sentimento,
do mais puro pensamento,
que só pensam em construir
um lugar melhor para que possas sorrir.

sábado, 16 de outubro de 2010

De repente
me sinto imerso no silêncio.
Não sei ele existe ou se
o inventei num manobra inconsciente.

Junto com o silêncio,
o vazio.
Junto com o vazio,
a liberdade.

Liberdade de apenas ser,
sem pressões ou escolhas,
ao menos até que se ouça o ruído transgressor.
Carona - Um mini romance em mini capítulos
Mini Capitulo 7
The answer is blowin' in the wind

- Então, tá em casa.
- É.. Brigada.
- De nada.

- Desculpa tá?
- Sem problemas. Boa noite.
- Hum.. Boa noite.


- Dorme bem. Não esquece de fechar a porta....
 .
Beijo no rosto.


Respira fundo.
Coloca o cinto.
Liga o carro.
Acelera.

Entra naquela avenida.
Baixa o vidro.
Deixa o vento entrar.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Tinha uma peixe.

Tinha um peixe.
Que tentava subir o rio todos os anos.
Sabia que era seu destino de peixe subir o rio.
Mas ele não conseguia e se acostumou a apenas tentar.
Se acostumou a bater naquela pedra que sempre o impedia de seguir.
Se acostumou a resistir um pouco à correnteza e logo ceder.
Aconteceu que um dia entendiado da pedra,
e chateado com a correnteza,
o peixe resolveu tentar com mais força.
Agora ele está lá, do outro lado da pedra,
numa parte do rio que a correnteza nem é tão forte.
Mas o peixe se acostumou a bater naquela pedra,
e ceder àquela correnteza.
É fácil seguir subindo,
e também é o seu destino de peixe.
Mas o peixe se acostumou a bater naquela pedra,
e ceder àquela correnteza.
Assim, o peixe saltou
esta do outro lado com o caminho livre,
mas pensa em voltar.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010


O rosto sem expressão.
Em volta, flores.
Que embora belas, não alegram.
O corpo não se manifesta,
Só está ali, ostentando todas as marcas.
Olha-se, pensa-se, lembra-se.
                Todos, sobre tudo, os fatos.

Não se sabe o que fazer.
Silêncio rompido por sussuros.
Espera-se.

Logo esta cerimônia do que passou,
                (que só leva a pensar o que mesmo que valeu)
Termina.

Como uma fênix,
que se veste de preto pouco antes de renascer,
encaro um luto de mim mesmo,
para depois de aceitar,
reformular.

Por fim, seguir.

domingo, 26 de setembro de 2010

Ausências que se tornam presentes
e presentes que demarcam as ausências.
Sabe-se lá que vai vir.
Mas virá e vamos viver.
Pronto.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Eu, minha bússola e a busca pelo Norte.

É como estar perdido
e conhecer o caminho.

Caminha-se seguindo a bússola,
mas o Norte parece longe demais.

Aqui, mais pro Sul,
o horizonte hipnotiza,
a paisagem inspira,
os sonhos se aspira.

Talvez sejam pedras demais no caminho.
Talvez seja um caminho com pedras demais.

Me nego a voltar,
só resta subir nas pedras
e pular de cima delas.

E, claro, acreditar na bússola.
Aí embaixo tem mais um minicapitulo do miniromance chamado Carona.

Fazia tempo que não saia um novo minicapitulo, então, quem quiser ler os outros clica ali do lado onde diz Carona e divirta-se.

Cumprimentos.
Carona - Um mini romance em mini capítulos
Mini Capitulo 6
I want you (2)
.

Mão na coxa. Coxa na mão. Rosto no rosto. Mão no cabelo. Pé na coxa. Rostonorosto. Mão na nuca. Pé na perna. Boca na boca. Mão na bunda. Pé ali. Lingua na lingua. Coxa na coxa. Mão na cara. Pé aqui. Boca no pescoço. Mão no peito. Pé acolá. Boca na mão. Barriga na mão. Mão na barriga. Joelho na coxa. Boca no peito. Mão lá em baixo. Pé na barriga. Pé sobre pé. Mão lá em cima. Joelho no joelho. Boca no rosto. Mão na boca. Pé no pé. Dente na orelha. Mão na orelha. Pé na boca. Boca no ombro. Mão na perna. Pé na bunda. Peito no peito. Barriga na mão. Mão na barriga. Joelho na coxa. Boca no peito. Mão lá em baixo. Pé na barriga. Pé sobre pé. Mão lá em cima. Joelho no joelho. Boca no rosto. Mão na boca. Pé no pé. Dente na orelha. Mão na orelha. Pé na boca. Boca no ombro. Mão na perna. Pé na bunda. Peito no peito. Mão na cara. Pé aqui. Boca no pescoço. Mão no peito. Mão na coxa. Coxa na mão. Rosto no rosto. Mão no cabelo. Pé na coxa. Joelho no joelho. Boca no rosto. Mão na boca. Pé no pé. Dente na orelha. Mão na orelha. Pé na boca. Boca no ombro. Mão na perna. Pé na bunda. Peito no peito. Boca no rosto. Mão na boca. Mão na orelha. Pé na boca. Boca no ombro. Boca no pescoço. Boca aberta.
 .
- Nossa. Essa música não acabava nunca.
- Nunca.
- Vamos sair daqui?
- Vamos. Rápido.
.
Liga o carro.
Bota o cinto.
.
Baixa o volume do rádio.
 .
Liga o pisca.
Acelera.

sábado, 18 de setembro de 2010

Toda essa inquietação.

Inquieto-me.
Me mantenho em movimento.
Consigo desviar do sofrimento.
Acabo por desrespeitar o corpo.
Acabo por ignorar o tempo.

Inquietando-me,
cresço, perco,
grito e canto.
Construo poesia simples,
querendo provocar, quem dera, sorriso aqui,
e, quiçá, acolá um afago.

Inquieto-me
em busca do próximo.
O que está ao lado, e o que advir.
Para servir ou ser auxiliado.
Para resolver ou resistir.

Inquieto-me inquietando-me quanto à inquietação.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Faço algumas imagens.
Escrevo algumas palavras.
Escuto algumas canções.
Compartilho alguns momentos.
Suo.
Espero algo me surpreender.

Um pouco de imagens.
Um pouco de palavras.
Um pouco de bom som.
Um pouco de adrenalina.
E alguma noticia que surge de repente.

Dá pra viver assim.
Disse aquele homem-poeta-cantor que chega roda-viva e não sabemos onde iremos parar. Tenho pra te dizer, Chico, que o destino vai pra lá, vai pra cá, e sempre acabamos regressando, ou quase no mesmo ponto. O prazer disso tudo é que a cada volta da roda temos mais uma chance. Talvez tenhamos evoluído, talvez regredido. Talvez tenhamos mais certeza, talvez menos. Seja como for, está tudo ali novamente. Tudo em outra posição, mas tudo no mesmo lugar. Tudo novo e tudo velho. Sabe, no fundo é a repetição que ensina. Sempre pode-se acertar na próxima vez. Até que chegue a última.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

completando o album

Decidi.
Decidi o que farei da vida.
Vou colecionar.
Colecionar vácuos.
Individuais, em duplas e em grupos.
É lá que o sorriso brota.
É lá que simplesmente somos.
Vácuos.
Rezados, meditados, drogados, inesperados.
Sejá lá qual for a forma deles.
Vou aumentar logo minha coleção.


Vamos trocar figurinhas?

sábado, 4 de setembro de 2010

Sobre esse estado de nós dois.

Durmo, leio, como.
Corro, vou, venho.
Bebo, caio, levanto.
Grito, silencio, respiro.
Sorrio, choro, sonho.

E para tudo isso me inspiras.
Devíamos assumir que nos bastamos.

Mas sempre tem o resto do mundo para atrapalhar.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cara,
bate aquela saudade sabe?
Em alguns dias a saudade toma conta.
Saudade do que já foi.
Saudade do que nunca foi.
Saudade do que ainda está sendo, mas vai deixar de ser.
E também do que vai ser e tenho a intuição de que não vai durar.
Saudade.
Só uma forma de amor.
Talvez a melhor.
Talvez a de sempre.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

As palavras dispararam da minha boca
com as mesmas forças que pediam pra sair do meu peito.
Mas se dissiparam no ar.

As palavras, mesmo que minhas eternas companheiras,
contém a poesia e todos os significados,
mas lhes faltam uma certa força.
Esta só pertence aos sonhos e aos sentimentos.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Para mim, para ti, para nós.

Sabe quando bate aquele alegria naturalmente?
Aquela palavra lida que surpreende ou é a de sempre.
Aquela palavra dita que acelera ou acalma na hora certa.
O sorriso no tom certo, o olhar no tom provocante.
Ou o sorriso provocante e o olhar naquele tom único.
Ao vivo ou naquela lembrança que nunca some.
O que construíu-se, descobriu-se juntos
torna-se a base do novo.
Este novo que aparece sempre com uma pitada do antigo.
Antigo nosso, base de tudo que é novo
e daquela alegria que bate naturalmente.
A cada palavra lida, a cada palavra dita.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O ambiente me influencia.
Mesmo com critérios.
Mesmo com vontades.
Vou caminhar,
encontrar um lugar
na minha sintonia.
Ou, quem sabe,
um lugar que eu possa
construí-la.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tentei as cartas.
Tentei os copos.
Mas não adianta.
Meu vício é outro.
Aprender com tudo.
Trabalhar o que se pode.
Trabalhar o que se deve.
Sorrir quando se deve.
Gargalhar bem mais que o necessário.
Ouvir o que a vida está gritando,
mesmo que o silêncio arranhe os ouvidos.
Dedicar-se ao grande.
Entregar-se ao pequeno.
Aprender com tudo.

Aprender o complexo.
Compreender o simples
(o que é muito mais difícil)
E de repente,
pelo caminho,
ama-se,
cresce-se,
vive-se,
amadurece-se,
ajuda-se
constrói-se.

Existimos e caminhamos.
E aprendemos com tudo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Carona - Um mini romance em mini capítulos
Mini Capitulo 5
I want you
.
.
Pisca para a direita.
Estaciona.
Desliga o carro.
.
Olha pra frente.
Olha pro lado.
Mão recolhida do joelho.
.
Encara.
Suspira.
Sorri.
.
- Vou na frente, abrindo o portão.
- Tá, não esquece de trancar a porta.
.
Tira o cinto.
Confere se a porta está trancada.
Tira o rádio.
.
Abre a porta.
Sai.
Fecha a porta.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Parece que a poesia me foge.
Meus dedos percorrem o teclado sem nada criar.
Funciono no automático.
Acho que é a falta de sono.
Ou o cérebro se anestesiando antes do necessário.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Você tem que olhar a estrada,
Com uma cara cansada,
Como uma velha amiga,
Que você já não agüenta mais.


(cachorro grande)

domingo, 8 de agosto de 2010

Saca nos filmes de ação, quando sincronizam os relógios?
Foi isso que faltou.
Ou estamos levando muito tempo fazendo isso.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Carona - Um mini romance em mini capítulos
Mini Capitulo 4
A lua vai tá cheia, e no mesmo lugar
.
.
Pisca para a direita.
Dobra.
Segue reto.
Pisca para direita de novo.
Dobr... para.
.
Olha para a lua.
Pega o celular.
Baixa o som.
.
- Oi, sou eu.
.
- Tudo bem. Eu tava voltando para casa, mas olhei para a lua e pensei: devia ficar olhando para ela.
.
- Então, por isso te liguei. Não quer olhar a lua comigo?
.
- Tá, então tô indo ai te pegar.
.
Faz o retorno.
Acelera.
"Às vezes tô sozinho, quase sempre tô em paz."

Humberto, Humberto....

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Isto que agora nos une vai durar um instante apenas.
Isto que agora nos une vai durar um instante apenas?
Tudo isto é instantâneo?
Então espera, quero guardar este instante.
Guardar essa leveza.
Guardar essa luz e essa sombra.
Este quadro que se desenha.
Se é instantâneo, que seja como uma foto.
A qual sempre podemos recorrer para alimentar a alma.
Sim, por certo que saíremos misturados.
Com sorte assim ficamos melhores.
Com sorte assim amaremos melhor.
Aliás, amamos?
Com sorte sim.
Com sorte não.
Com sorte nos veremos por aí.
Com sorte caminharemos juntos.
Com sorte nos perderemos um do outro.
Com sorte nos revemos em 20 anos e viveremos uma comédia romântica.
Só lembra de misturar a parte boa.
E de sorrir quando lembrar disto que agora nos une.



livremente inspirado neste texto de Helena Moschoutis:
Com essas palavras fiz um desenho
Talvez por inveja de um texto que eu queria ter escrito.
Talvez para mostrar a minha perspectiva.
Talvez uma adaptação para a minha realidade.
Ou talvez tenha me contaminado pela mania acadêmica de "se apropriar do texto do autor".
Ou ainda, só seja meu cerebro respondendo à quem me indicou o texto dela.

domingo, 1 de agosto de 2010

Carona - Um mini romance em mini capitulos.
Mini Capítulo 3
Um lugar do caralho


Abre a porta.
Senta.
Abre a outra porta.
Ela entra.

- Achei que tu não queria mais andar comigo.

- Eu que achei que tu não queria mais me ver.

Liga o carro.
Liga o rádio.
Bota o cinto.

- Te levo pra casa?
- Então, a gente podia dar uma volta.
- Podia né?
- Podia.

Acelera.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Carta de Exigências

Por favor, não esconda esse sorriso.
Aproveita o sorriso no rosto, e procura permanentemente o lado bom.

Não deixa que mudem tuas ideias sem que tu queiras.
Nem que aquele mau humor matinal deixe de ser charme e passe a te fazer mal.

Por favor, por favor, não anda com ninguém que te puxe pra baixo.

Fica bem.

Dança o quanto quiser.
Canta o quanto quiser.
Presta atenção quando for dirigir.
Não deixa nenhum vicio te dominar.
A não ser que esse vício seja sorrir ou gargalhar.

Olha pra lua.
Deixa o sol bater no rosto.
Molha o rosto na chuva.

Trabalha.
Escreve.

Preserva tua naturalidade. Filtros só quando necessário.

Não deixa de me pedir ajuda quando precisar.
Não deixa de me mandar um feliz natal, um próspero ano novo.
E todas essas coisas bregas que quando vem de ti me emocionam.

Não esconde esse sorriso.
Por favor, não esconde.

Fica bem.

Lembra de mim de vez em quando.
Nem que seja para falar o quão irracional pode ser a vida.
Ou quando tudo parecer irreal.

Só se cumprires isso. Assim, e tão somente assim. Te deixo seguires sem mim.

terça-feira, 27 de julho de 2010


Carona - Um mini romance em mini capitulos.
Mini Capítulo 2
Talvez nem me queira bem, porém faz um bem que ninguém...




Pisca alerta para a direita.
Manobra.
Para.

- Brigada pela carona, denovo.

Solta o cinto.
Solta o cinto.
Desliga o carro.

- Fiz questão.

Suspira.
Respira.
Beijo na boca.

- Acho melhor, tu não subir hoje.
- Hum... porque?
- Vamos devagar...

Beijo roubado.

Abre a porta.
Sai.
Fecha a porta.

Põe o cinto.
Liga o carro.
Liga o rádio.
Acelera.
Olhar no horizonte.




Sabe esses dias que a chuva batendo na janela combina com a tua alma?

domingo, 25 de julho de 2010

Carona - Mini Capitulo 1

Carona - Um mini romance em mini capitulos.
Mini Capítulo 1
El reflejo de tus ojos en los míos



Pisca alerta para a direita.
Manobra.
Para.

- Então, chegamos.
- Brigada.

Solta o cinto.
Solta o cinto.
Desliga o carro.

- Cuida na hora de descer. Esse salto quebrado ai.
- Cuido.

Encara.
Encara.
Beijo no rosto.
Encara.

Respira.
Beijo na boca.

Encara.
Encara.

Sorrisos.


- Tchau.
- Tchau.

Risadas.

- Quer subir?
- Quero.

Abre a porta.
Sai.
Fecha a porta.

Um mini romance em mini capitulos

Carona - Um mini romance em mini capitulos


Decidi.
E decidi agora, alguns instantes atrás.
Vou escrever um mini romance em mini capitulos.
Espero que não seja uma dessas promessas vãs que se faz nas madrugadas frias.
Então, espero que em instantes o primeiro mini capítulo seja postado.
Minha melhor paixão é a estrada.
Tratando ela bem, sempre te leva para onde o coração quer.
Ou para longe daquilo que não te serve.
E além disso,
nutre a melhor das formas de amor:
A saudade.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O que é necessário?
Roupa, comida, presentes, palavras,
Desde que aqueçam, mantenham vivo,
tenham significado e sejam sinceras.
Porém, tem momentos que o extraordinário tem que existir.
Não por vaidade. Não por capricho.
Pelo fato de o extraordinário ser o necessário.
Pelo fato de que se não for o máximo,
não valerá a pena.
Se não for ao extremo,
não será.

Aprendi a negociar com a vida,
pois nem sempre sigo o que disse acima.
Ás vezes não dá.
Ás vezes da medo.
Ás vezes é incapacidade.
Então, negocio.
Tento o máximo, me mantenho no prumo.
Até que ela me convence,
que dessa vez não vai dar.
Que esse não é o caminho.
Então, respiro fundo.
Domino a bola e levanto a cabeça.
E escolho outro destino.
Com a mesma intenção.
Apenas com outra forma.


"A palavra certa.
Na hora certa.
Do jeito certo."

quarta-feira, 21 de julho de 2010

rá! agora sou um leitor reporter

http://wp.clicrbs.com.br/pelotas/2010/07/21/porca-continua-solta-no-bairro-areal/


FOTOSMINHAS

terça-feira, 20 de julho de 2010

A escrita, é minha fuga.
Talvez ás vezes beire a arte.
Outras, simples desabafo.
E na maioria simples relato.
Mas escrevo, e exagero na dose, quando meu coração pede.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Milagrosamente aconteceu,
Incrivelmente verdadeiro.
Logo, seria real de mais?
Então, acho que não.
Não parece real.
Algo mais para magia, destino, fantasia, alegria em estado puro....

domingo, 18 de julho de 2010

Vago pela casa.
Vago pela casa pensando.
Vago pela casa pensando e imaginando.
Vago pela casa, comendo chocolate, pensando e imaginando.
Vago pela casa pensando e imaginando.
Vago pela casa pensando em fazer uma loucura.
Vago pela casa imaginando como ela seria.
Vago pela casa.
Para ver se a alma se aquieta.
Para ver se ganho do meu instinto.
Para ver se acalmo o coração.
Pois mesmo que tudo esteja bem.
Faltas.

sábado, 17 de julho de 2010

Acho que o segredo da perseverança é viver de verdade.
De um jeito que se passe por momentos que, ao serem recordados, tenham o poder de manter o passo firme só pelo desejo de reviver algo tão forte e verdadeiro como o que passou.

domingo, 11 de julho de 2010

Visitei minha memória.
(Que por capricho guarda
todos meus fantasmas.)
Aproveitei e revisei meus amores.
Percebi que quando bradei que seriam eternos,
a eternidade foi muito curta.
E os que ganharão a eternidade,
são os que quando dei por mim,
já eram eternos.
E não era necessário bradar.
Uma garota, um bom combate, um gol aos 46.
Disse o Humberto.
O próximo take, um sorriso e um abraço.
Acrescentaria eu, humildemente.

sábado, 10 de julho de 2010

Respira.
Respira fundo.
E segue.
Vai aparecer um jeito de resolver.
Vai aparecer um jeito de esclarecer.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Do meu livro de angústias

Não sei.
É o que posso dizer.
Porque saber, não sei nada.
Eu apenas sinto.
E o que se sente,
geralmente não tem muita tradução.


Não me arrisco,
é diferente das outras vezes.

Das outras vezes não deu certo,
seria, então, caso de tentar?

Seria essa incerteza,
o segredo para dessa vez funcionar?

Seria?

E esse meu raciocínio sobre o não racional,
é só uma tradução errada que não deveria existir?
Ou é tão forte que vira pensamento?

domingo, 4 de julho de 2010

Sobreviver é aprender, sobre viver.
É viver sobre (nunca sob) o que incomoda.
É viver, afinal.


Sobrevivência de crenças.
Sobrevivência de companhias.
Sobrevivência de certezas.
Sobrevivência de espírito.
Sobrevivência no passa mantido.
Sobrevivência da alegria.
Sobrevivência.
Sobre vivência.


"Léo, o médico disse que é um tipo de Leucemia"

Então, passou.

sábado, 3 de julho de 2010

Cada vida dá um livro.
Muitos personagens aparecem.
Alguns são apenas paisagem do caminho.
Alguns marcam aquele trecho.
Alguns caminham junto até o fim da jornada.
E existem outros, que nos dão algo.
Nos fortalecem.
Nos fazem crescer.
Nos fazem conhecer.
Nos fazem enxergar mais.
E esses, esses merecem um capítulo à parte.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

superando ou suportando?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

E se falarmos de amor quando não estamos apaixonados?
E se pensarmos em paz quando não há guerra?
E se rirmos sem que ninguém conte uma piada?
O que pode acontecer?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

para evoluir, crescer, se tem que olhar para frente.
mas não dá pra negar que olhar para trás e ver o que atravessou o tempo é bom demais.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Vejo provas de um sentimento puro.
Sentimento que me surpreende,
mas conhecendo quem sente,
sei que a sinceridade prevalece.

A inveja tenta aparecer,
mas a alegria ter ver tal força
dentro de coração tão puro,
renova minhas esperanças,
de um dia,
voltar aos meus 17.


Volver a los diecisiete

quinta-feira, 27 de maio de 2010

mais uma sobre o tempo

Ás vezes, o tempo traz lucidez.
Ás vezes, o tempo traz clareza.
Ás vezes, o tempo traz medo.
Ás vezes, o tempo traz consciência.
Ás vezes, o tempo traz agonia.


Não esqueçamos também,
que os sonhos sonhados,
são realizados como
retratos pintados,
com um tipo de tinta
produzida pelo tempo
e cada cor, por mais linda,
deve ao tempo seu fornecimento.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Queria tudo mais claro

É como uma maratona.
Dói, é difícil, mas é só seguir em frente!
É muito longe, mas para estar mais perto basta um passo.
Não se enxerga o fim, mas sabemos que lá, haverá a linha de chegada.

Tudo o que palpita, tudo que agita, deve ser abraçado.
A emoção desprezada leva junto melhores momentos.
O que agita seu coração? O quanto há de poesia?
Conheces a leveza de um sorriso sincero? De um abraço eufórico?

O que estavas a me dizer, quando me olhou daquele jeito?
Revejo aquele olhar. Tentando decifrá-lo.
Respiro tentando encontrar teu cheiro.
Escuto o mundo, tentando encontrar teu canto.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Trabalhar e manter os olhos a frente, os sonhos vivos e os amigos por perto.
Isto, talvez.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O negócio é baixar a cabeça e trabalhar mesmo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Algumas imagens.
Mais perspectivas deste mundo.
Confiram e comentem


www.flickr.com/leo_vpeixoto

quarta-feira, 12 de maio de 2010

onde se esconde a serenidade?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A paz...
A paz não é o nada.
Paz é um misto de satisfação, euforia, confiança e passos firmes.
Por isso é dificil encontrar.

domingo, 2 de maio de 2010

Por aí

não me dou férias.
se não há algo para fazer, faz-se planos.
ás vezes acho que me ocupo para fugir de mim.
mas talvez não.

talvez seja no cansaço,
no tempo curto do reflexo,
no vento no rosto para não atrasar,
no pé torcido,
na cabeça reclamando do vinho ingerido,
no sorriso em meio à ação,
na pausa repentina por algo mais valoroso,
no silêncio que pega de surpresa,
na piada que surge da leveza,
no abraço da breve despedida,
no conforto do entrosamento,
no incômodo da torcida,
na velocidade do pensamento.

Deve ser por aí,
entre tanto e entre tão pouco
que eu me escondo.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Sobre grades invisíveis.

Ás vezes somos pegos de surpresa.
Vamos sendo envolvidos.
De repente estamos presos, não percebemos.
Estamos tão presos que nem olhamos para o céu.

E olhar para o céu pode ser a chave.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ás vezes tudo parece escapar.
Tudo parece em fuga.
Tudo escorre entre os dedos.

Não lembramos que o que é nosso sempre volta.
Não lembramos que só podemos colher depois que plantarmos.
Não lembramos que, no final, tudo se resolve.



Não desenhamos as curvas do caminho, mas a forma com que as contornamos é a nossa obra de arte.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Algumas coisas...

Sabe, para algumas coisas não há planejamento, não programação esse tipo de coisa não se pode nem torcer para que chegue.

Essas coisas, e elas são as melhores, ficam espreitando, esperam pacientemente, como um caçador, como um lutador.

Pelo cansaço, somos vencidos. Esquecemos completamente. Passamos apenas a viver.
E é aí que vem o golpe.

É aí que acontece.

Tudo acontece quando olhamos para o caminho, pensamos no próximo passo, e não no final do trajeto. Tudo acontece quando paramos de pensar no sonho e pensamos em como faze-lo.

E as melhores coisas acontecem quando nem sabemos da existência delas, e de repente as conquistamos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Eu ia afirmar que as palavras me escapam.
Mas percebi que isso nunca acontece.
Sou eu que não as encontro.
Quando não tenho certeza do que contar.

domingo, 4 de abril de 2010

Sabe, até que vem uma saudade.

quarta-feira, 31 de março de 2010

A poesia chega da tua lembrança.
Do teu cheiro. (suor ou perfume)
Do teu sorriso. (triste ou alegre)
Dos teus passos. (firmes ou inseguros)
Do teu toque. (furtivo ou afirmativo)
Das tuas palavras. (sinceras ou manipuladoras)
De ti. (e tão somente)
Dos momentos. (que não podemos repetir)
Sabes,
já sinto saudades.

terça-feira, 23 de março de 2010

"é mentira."
"o que é mentira, Leonardo?"
"aquela história de que vemos a vida toda passar como um filme quando estamos quase morrendo."
"ah, ali tu ainda tava pensando em como sobreviver, se tu caisse mesmo, acho que tu ia ver a tua vida passar entre o segundo e o primeiro andar"


Milena, salvou minha vida.
Te devo uma, duas, três...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Crescer

Talvez por uma estação,
Testemunhas?
Talvez as flores da primavera,
Ou o calor do verão.
Desde que faça roer as unhas.
Desde que seja sincera.
Que haja ou não intenção!
Não importa se alguém espera,
Desde que aconteça,
Desde que alguém cresça.


Alguém sorri e diz algo. Você fica, aprende, admira.
Alguém olha sério, decidi e age. Você admira, aprende, observa.
Crescemos uns com os outros.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Mesmo que.

Um sorriso.
Mesmo que quem amamos não compreenda.
Um sorriso.
Mesmo que não compreendamos quem amamos.
Mesmo que nem tudo que deveria acontecer aconteça.
Mesmo que pareça que vamos sufocar.

Há de aparecer a solução.
Há de aparecer a satisfação.
Uma pitada de compreensão.
Um pouco de resignação.
Caminhar.
Sorrir.

Pois no final das contas,
Que graça teria a vida se todos os sonhos se realizassem ao mesmo tempo?

quinta-feira, 11 de março de 2010

Declarações à minha'lma

Talvez, talvez,
(digo à minha alma)
a solução seja simples.

Vou te escutar mais,
e quando gritares,
(esses gritos que chamam instinto)
não pensarei duas vezes.

Só tenho uma condição,
que tranqüilo fique meu coração,
sem euforia ou agonia.

Assim, seguiremos tranquilos,
E quanto ao tempo,
(nosso antigo inimigo)
jogamos fora,
e inventamos o nosso.

terça-feira, 9 de março de 2010

Entre as marcas do corpo.
E as marcas da alma.
A mente tenta domar-se.
Domar a dor da pele, do sangue.
Domar a dor de dentro, do âmago.
Para que as dores não dominem,
e tornem o todo menor.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Escrevo

Escrevo.
Preciso escrever.
Me vem uma poesia.
Me vem uma história.
Me vem uma estória.
Batem na porta e não desistem.
Não sei sobre a qualidade dos escritos.
Apenas basta que me completem a alma.
Que terminem com a angústia.
Que terminem com o tédio.
Que se tornem grito.
Que sejam declarações.
Que sejam reflexões.
Que sejam espelhos.
Que sejam disfarces.
Que sejam enigmas.
Que sejam incentivo.
Que sejam meus,
e de quem mais quiser.

domingo, 7 de março de 2010

Juan

Decidiu ser solitário.
Esse passou a ser o objetivo.
Juan queria esvaziar-se de dependências. Dependências sentimentais, temporais.

Juan se entregou ao acaso.
Juan se desvencilhará das intempéries.
Juan se incorporará às mudanças.

Juan, porém, não contava com suas próprias fraquezas.
Entregou-se ao acaso, achou-se independente daquilo que lhe prendia.
O acaso então lhe trouxe novos sentimentos, nova noção do tempo.
Com o tempo, há de acostumar-se.
Já os sentimentos, passaram a lhe dominar.

Em uma dessas noites que inicia junto com amigos e termina com um diálogo com a noite, com a lua e/ou com uma estrela, Juan desvencilhou-se de tudo e de todos, pois tudo e todos não estavam na mesma sintonia.

Juan afastou-se.
Conversou com a noite, com o vento, com Deus, com a lua.
Cantou para estrela.

Sintetizou seus sentimentos:

"Eu só queria trocar olhares, entre um gole de cerveja e outro.
Eu só queria conseguir um abraço, entre uma história e outra.
Eu só queria um beijo furtivo, entre uma dança e outra.
E no fim de tudo, quando o sol pensasse em aparecer,
Eu pegaria sua mão, e a levaria para casa.

Só isso que eu queria.
Sem declarações, sem definições, sem promessas.
Apenas fluxo de sentimento, dentro de qualquer medida de tempo,
fora de qualquer dependência, sem enfrentar nenhuma resistência."


Depois de escrever,
Decidiu ser solitário.
Esse passou a ser o objetivo.

sábado, 6 de março de 2010

Ninguém deveria ter medo de gritar.
O inesperado nem sempre vem bem.
Pode ser cruel.
Mas vem.
O ruim é quando o inesperado nos apaixona.
Passamos a esperar.
E a espera sim, é sempre cruel.

sexta-feira, 5 de março de 2010

"a paz, a paz
que trazes aqui."

Já cantou o Vitor Ramil...

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Tudo, definitivamente, depende da disposição e da leveza da mente, do espiríto e do coração.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Nada como fazer o bem e o bom.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

domingo, 24 de janeiro de 2010

Se eu fosse vocês, não clicava nesses links ai embaixo.


www.orecheiovaria.com

http://www.youtube.com/watch?v=Sm0-yb0bXRY&feature=player_embedded
Fazer o que é preciso é fácil.
Difícil é escolher o essencial.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Tem gente que um dia acorda.
E descobre que uma vida passou.
Que só seguiu o mundo e aceitou o que lhe apareceu.
Sem sonhar, sem tentar a vida é tranquila.
Mas acaba cansando.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Naturalmente, noites sem dormir.
Naturalmente, cansaço.
Mas mesmo assim, levanta-se sempre.
Caminha-se em direção.
Dessa forma, um dia desses chega-se lá.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Certezas

Enfim, sempre há algumas certezas.
Algumas pessoas como porto seguro.
As palavras como refúgio.
As imagens como grito.
E o horizonte como alvo.

domingo, 3 de janeiro de 2010

"eu não sei fazer música, mas eu faço!
eu não sei cantar as músicas que faço, mas eu canto!
ninguém sabe nada! ninguém sabe nada! (Titãs)
Chego a conclusão de que não dou lá muita bola para o que as pessoas pensam do que eu faço. Mas fico triste quando as pessoas que amo não me compreendem.

sábado, 2 de janeiro de 2010

E o repórter informa:

"a grande dificuldade é que a ilha fica isolada do continente"







Viva o jornalismo informativo.