terça-feira, 27 de abril de 2010

Sobre grades invisíveis.

Ás vezes somos pegos de surpresa.
Vamos sendo envolvidos.
De repente estamos presos, não percebemos.
Estamos tão presos que nem olhamos para o céu.

E olhar para o céu pode ser a chave.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ás vezes tudo parece escapar.
Tudo parece em fuga.
Tudo escorre entre os dedos.

Não lembramos que o que é nosso sempre volta.
Não lembramos que só podemos colher depois que plantarmos.
Não lembramos que, no final, tudo se resolve.



Não desenhamos as curvas do caminho, mas a forma com que as contornamos é a nossa obra de arte.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Algumas coisas...

Sabe, para algumas coisas não há planejamento, não programação esse tipo de coisa não se pode nem torcer para que chegue.

Essas coisas, e elas são as melhores, ficam espreitando, esperam pacientemente, como um caçador, como um lutador.

Pelo cansaço, somos vencidos. Esquecemos completamente. Passamos apenas a viver.
E é aí que vem o golpe.

É aí que acontece.

Tudo acontece quando olhamos para o caminho, pensamos no próximo passo, e não no final do trajeto. Tudo acontece quando paramos de pensar no sonho e pensamos em como faze-lo.

E as melhores coisas acontecem quando nem sabemos da existência delas, e de repente as conquistamos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Eu ia afirmar que as palavras me escapam.
Mas percebi que isso nunca acontece.
Sou eu que não as encontro.
Quando não tenho certeza do que contar.

domingo, 4 de abril de 2010

Sabe, até que vem uma saudade.