quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Anotações de Viagem

Sair de mochila é a teoria do efeito borboleta aplicada.
O quão poeta sou,
se a inspiração minha,
é a dor que vingou,
ou a esperança que se avizinha?

Será a poesia dor e esperança,
ou sou somente um rascunho de poeta?
De certo há poesia em tudo, da gentileza à vingança,
eu que só percebo no extremo, quando tudo me inquieta.

Devo ser meio-poeta, quase-poeta ou semi-poeta,
mas encontro liberdade em saltar lá do alto,
quando me aproximo do chão, desperto para poesia, sempre alerta,
poesia para-quedas, poesia-salva-vidas, a encontrarei no próximo salto.