sábado, 28 de fevereiro de 2009

Vinhoterapia

Hoje de manhã, ouvindo o rádio, descubro que um programa estava distribuindo entre os ouvintes uma sessão de Vinhoterapia.

Até aí, entendível, eu, por exemplo, tenho curiosidade para saber como é. E tem gente que tem dinheiro para colocar nisso. O que me surpreendeu foi o público dessa sessão que estava sendo sorteada. Era para cachorros.

Animais são lindos. Ter bicho de estimação e cuidar dele também. Não acho muito saudável morar com um cachorro ou um gato em um apartamento, mas isso é questão de gosto e costume. Mas vinhoterapia para animais?

Para mim, strees de cachorro se cura com um bom pedaço de pátio e outro de osso.


Só pensei em quantas bocas dava para alimentar e quantos porres dava para tomar com o dinheiro e o vinho que investem nesse negócio.



(ah! sessão, secção, ceção, cesção... devo ter escrito errado).

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Vai. Vem.
Vem. Vai.

De repente. É hora de parar e pensar de novo.


E assim segue....

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Escolha Final

Sempre falo sobre escolhas, decisões, conseqüências...

E esse feriadão fiquei sabendo de uma história que me deixou boquiaberto.

Para cada escolha, um motivo. Assim penso eu, ao menos.

Algumas regiões do estado estão com foco de Febre Amarela, então, obviamente, o recomendável é que as pessoas que vão se dirigir a estas regiões tomem a vacina contra essa doença alguns dias antes de ir até lá.
Até ai tudo bem.
A notícia foi que uma mulher morreu em conseqüência de ter tomado a vacina.
Estranhei. Depois fiquei sabendo que é uma possibilidade muito remota, mas que pode acontecer.

Até então o fato era triste e lamentável. O que me surpreendeu foi a história da mulher que veio a falecer.

Ela necessitava fazer hemodiálise. O que já indica uma saúde fragilizada. E além disso sabia que tinha Lúpus, uma doença que atinge o sistema imunológico.

Algumas vacinas são feitas com um virus atenuado. Ou seja, meio vivo. Uma pessoa com o sistema imunológico prejudicado ou em mau funcionamento corre grandes riscos de contrair essa doença, ao invés de tornar-se imune a ela.

Segundo li na Zero Hora, ela consultou um médico que disse que a possiblidade de ela falecer ao tomar a vacina existia, porém, era menor do que a possibilidade de viajar e voltar com febre amarela.
Os familiares não queriam que ela fizesse a vacina e nem a viagem. E uma outra pessoa que foi fazer a vacina com ela desistiu na última hora, porque também estava doente, mas de algo bem menos grave que Lúpus.

Ela ficou irredutível.

Irredutível.


Escolhas.

Percebem o peso?

Ela decidiu arriscar a vida.
Talvez ela achasse que a possibilidade do que é raro acontecer com ela fosse pequena demais.
Talvez os motivos dela para viajar fossem grandes demais.



Me surpreendi muito com esses fatos.
Fiquei a pensar em motivações e convicções, os atos e decisões que tomamos em virtude do que acreditamos.





Bom final de carnaval.


Uma Quaresma produtiva.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

"Ah, o carnaval, o carnaval...

eu fico triste,

quando chega,

o carnaval."

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Espiral, preparação, destino

Já escrevi sobre isso.
Mas a idéia sempre volta para a cabeça.

Acho que a vida funciona como se fosse uma espiral. O destino que todo mundo imagina uma estrada que um dia chega ao fim e ponto eu acho que é uma espiral, que um dia acaba porque não tem mais onde ir.

Não é uma questão de acreditar em um destino pré-escrito, acasos que não são acasos ou um plano de Deus. Cada acredito no que quiser. A questão que eu falo é que alguma ordem/organização todas as vidas seguem e essa ordem funciona em espiral.

Pensem bem. Nascemos na ponta externa da espiral (também podemos imaginar um rocambole...) e a partir daí começamos a tomar consciência. Nesse nosso trajeto passamos por muitas coisas que vão formando cada história, cada caráter, cada talento, cada percepção, cada pessoa. Muitas vezes parece que voltamos a algum ponto na nossa vida, mas nunca é o mesmo ponto. Podemos estar em um ponto muito próximo no espiral, porém, cada segundo novo nos coloca em um ponto mais profundo, mais perto do centro.

Não tem como saber o que leva a formar cada indivíduo. Não é genético, pois irmãos gêmeos que crescem separados podem ser muito diferentes. Não é ambiental, pois pessoas que crescem juntas podem ser (e geralmente são) realmente diferentes.

Todos buscamos nos preparar para o futuro, que é o centro do espiral. Desde atendendo instintos básicos como comer e dormir, até estudar, trabalhar, desenvolver conceitos e talentos. Mas como explicar que seres humanosque possuem, igualmente um "telencefalo super desenvolvido e polegar opositor" tenham talentos tão diferentes?

É a espiral.

Todos temos uma. Seguimos uma. Somos uma.

Ainda acredito que possamos mudar um pouco ela. Deixa-la um pouco mais do lado do bem, um pouco mais correta ou, no mínimo, agradável. Afinal ela pode ser bem justa e longa ou larga e curta. Nunca se sabe.

Também não vamos largar tudo ao acaso.
Pode estar na espiral que hoje vai chover e amanhã vai fazer sol. Mas ainda podemos escolher se vamos nos molhar ou nos proteger da chuva, parar em uma sombra ou bronzear o rosto.


Abraços, beijos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mistério do Tempo

Que mistério há no tempo?


Por vezes passa e se perde,
Como a água entre os dedos.
Que escorre e não pode voltar.

Por outras nos segura e não foge.
Como cobra que chega lenta,
Enrola-se à presa,que só pode esperar.

Tempo que ensina,
Tempo que machuca,
Desenhando cada sina,
Marcando cada passo.

Tempo que é rio,
Passa, passa e passa.
Levando peixes,
Aprisionando rochas.








à pedidos...

Beijos