segunda-feira, 30 de março de 2009

Da dor e do tempo

A dor.
Ah! A dor.
Aventura solitária.
Confronto interno.
Nada heróico.
Nada nobre.
Só dor e o tempo.
Vem a dor, espera-se o tempo.
O tempo sempre, sempre ganha.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Virgindade

Cara, tem mulher leiloando a virgindade na internet.
E tem virgindade por 1 milhão e outras por 15 mil.


Onde foi parar a pureza deste mundo?

Ou no mínimo a vergonha mesmo...

prova de amor

http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3660632-EI8140,00-Argentino+nada+horas+para+salvar+companheira.html


O cara nadou SETE horas.


E ah, era argentino ainda.


Pensem bem, o cara que esquece de dar rosas, esquece o aniversário de namoro ou foge do almoço com a sogra... esse cara um dia pode precisar nadar sete horas para te salvar.


heheheheheh

quarta-feira, 25 de março de 2009

O Sol sobe e desce.
O futuro se aproxima.
Mas algo some no horizonte.
E o Sol sobe e desce.

O vento sopra.
Com dor.
Com força.
E o vento sopra.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Nostalgia

Quando eu nasci, ainda não tinha computador em casa.
Quando eu nasci, e isso foi no século passado, celular não era uma coisa comum.
E agora que é uma coisa comum, eu mal sei usar o meu e não faço a mínima idéia do nome dele.
Quando eu nasci, o jeito de escrever era outro.
Quando eu era criança, não tinha um videogame, eu costumava correr no pátio.
Nessa mesma época, as crianças obedeciam a hora de almoçar, de fazer o tema e de deitar.
Eu adorava meu pirocóptero, brincava de Power Rangers e jogava taco, além da clássica goleirinha.


Enfim, tem vezes que me sinto velho.
Ou apenas dei sorte.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Nada como um verão assistindo aula...

Acabo de descobrir que as aulas da UFPel vão encerrar-se, neste ano letivo no dia 30 de dezembro.

30 de dezembro! Imaginem.

Calor, muito calor.
Ninguém se agüentando mais...


Quando atrasa o calendário por causa de greve dos professores, ao menos eles vão até dezembro com os alunos. Agora, será que o reitor voltará do feriado de natal para dar expediente na reitoria? Digo na reitoria, não no Café Aquário.



A indignação era só essa, mas dai lembrei de outra questão.
Um aluno de baixa renda, oriundo de outra região do estado/país, que soh tenha recursos para voltar para casa no fim do semestre, ou pior, vai para a BR pedir carona, vai passar o Natal longe da família? E caso tenha que fazer algum exame, a virada do ano tb?
Dá pra imaginar a casa do estudante lotada no natal.

Não sei como serão as aulas naquele período perto do natal, pq ateh agora soh foram divulgadas as datas de início e fim dos semestres.

E tudo isso por causa da lerdeza da reitoria, que não chamou aprovados no(s) concurso(s) semestre passado, adiou o início das aulas para faze-lo... e ainda não se tem notícias te que isso tenha acontecido.

Já estamos pagando o mico de ser a única Universidade que ainda não iniciou as aulas (estamos pq os alunos tb fazem parte da universidade, coisa que parecem não lembrar) e por pouco, muito pouco, não pagamos o mico de encerrar esse ano no ano que vem.

terça-feira, 17 de março de 2009

e em uma terça chuvosa e feia...

"Vamos fazer nesse braço hoje"
"tah"
"aqui ó.."
"ai. aaaah. ai"
"hum... não deu.."
"putz"
"tem essa aqui ó."
"aaaa.. sss"
"só mais um pouquinho"
"aa..."
"também não deu.."
"aff.."
"quem sabe essa aqui mais pra cima.. deixa eu tentar de novo?"
"dexo né.. faze o que.."
"vamo lá entao."
"aa ah aiaiai"
"é. também não deu."
"hum... o outro braço?"

segunda-feira, 16 de março de 2009

"se essa rua, se essa rua fosse minha..."

- Isso não vai fica assim! Vocês não podem fazer isso. – gritou ela em frente ao portão – Vou chamar a polícia!

Eles não acreditaram, ela ligou.
Chegou a polícia.
Me sai um bando de guri, mais ou menos a minha idade, de dentro do estacionamento/casa. No final das contas o problema é com um deles, um dos policiais ‘dispensa’ os outros.

Trechos do diálogo:

- Ele e o pai dele me trouxeram pra cá. Pegaram minhas coisas e me trouxeram pra cá.
- Mas eu disse que tu pode ir embora!
- Mas é o meu pai!
- E cadê o teu pai guri?
- Lá dentro.
- Chama ele lá.

Discussão enorme entre os três. Os policiais vão se irritando.

- Só o que nos interessa é essa agressão. Vamo pra delegacia, ou vocês se resolvem ai.

Entram no carro o pai e ela.

- Mas não foi ele que me bateu!
- O que?
- Não foi ele. Foi ele que me puxou pelos cabelo. – diz apontando para o guri, no lado de dentro do portão.
- Mas já ta trocando a história! – grita um policial.
- Então vai o guri pra delegacia! Pode sair ai, meu amigo.

O guri demora uns 5 minutos para sair, acabam indo os três pra delegacia. Não sem antes ouvir a frase derradeira do policial:

- Não resolvem a vida, depois o cara tem que vim resolver. Somos juiz de paz agora.

E o carro arrancou, rumo a delegacia.



Andei fuçando a vida de alguém? Não.
O grito da moça, fez toda a vizinhança olhar a rua.
E a viatura estacionou debaixo da minha janela.
Se depender da minha rua, de tédio eu não morro.



Cumprimentos!

domingo, 15 de março de 2009

Stop the music

Temos muito som a nossa volta, não acham?
Música, adoro música, até me arrisco a fazer umas...
Mas, me dei conta,.. ninguém mais para para ouvir musica. Para para, entenderam? (os acentos diferencias morreram..)


Se está no pc, se escuta musica, pega-se o onibus com fones de ouvido, corremos com fone de ouvido, viajamos com fones de ouvido. Trabalhamos com rádio ligado, cozinhamos com o rádio ligado.. eu já fiz mielograma (tirar sangue da medula) escutando Cachorro Grande!

Talvez seja medo do silêncio, do som da própria respiração, do som da rua, quiça, o som dos pássaros.

Não paramos para ouvir música, não pensamos sobre ela, e acaba-se gostando do que se repete mais nos nossos ouvidos. Sem iniciativa pessoal nenhuma.

Consome-se a música.. do mesmo jeito que consome-se tudo...

Acho que nasci tarde. Sei lá, me sentiria melhor esperando meses por um LP, que gerava todo o ritual de juntar muita gente na sala para ouvir o que havia de novo.
Deve de ser isso.
Nasci tarde.

Selos PP






Rá! Criei selos PuraPersPectiva.
Eles estarão presentes em tudo o que eu fizer e tornar público a partir de hoje, menos nos textos, obviamente.
Fotos minhas, vídeos/filmes que eu faça sozinho e/ou q eu dirija e se Deus quiser, em breve, camisetas que criarei. E seja lá o que for que eu me meter nessa vida...

Enfim, a partir de agora, sem esses selos, não é meu.


Espero que funcione.



Abraços.

Xavante: elogios e algumas conclusões

Critiquei outro dia, tenho que elogiar também.
Perdemos, mas estávamos jogando direitinho.
Tínhamos ataque! A defesa não estava ratiando tanto, não estávamos cometendo tantas faltas bobas.
Mas aquele penalty estrago tudo. Dessa vez não merecíamos perder.


Conclusões:

Ok, quem sou eu pra tirar conclusões, mas o futebol é o ópio do povo...

- Dependemos ofensivamento do Magno e defensivamente do Luiz Carlos.
- Luiz Carlos tem que ser titular.
- Precisamos ter dois atacantes. Giovani ou Porcellis e Kelson ou Lyndson



Saudações Xavantes.

E putz, temos que torcer para a dupla gre-nal esse fim de semana. Quer dizer, não por eles, contra o Sapucaiense e o Inter-SM.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Passado, presente, futuro.

O futuro, parece me sorrir.
Mas é perigoso, esse sorriso.
Se olhar muito para o futuro,
esquecemos do presente.
E o presente, esse sim,
é fácil de perder.




Ontem me falaram de uma teoria, não lembro de quem, que diz que o presente, no fundo, não existe, ele é só um pedaço do passado e outro do futuro.
Interessante, não acham?



Frase de filme: "é muita injustiça, não?"

quinta-feira, 12 de março de 2009

"Um diretor tem que atuar como um comandante no campo de batalha. Necessita-se da mesma capacidade para inspirar, aterrorizar, estimular, reforçar e geralmente dominar."


Orson Welles

"força e vontade, cheio de graça"

Sabe quando a intenção é boa, mas a execução é um desastre? Pois o time do BRasil está assim.

Eu sei, eu sei, o trauma é enorme, não se sabe como está a cabeça do jogadreos, falta preparo...

Diante de um situação como a do Brasil, deve-se jogar com bravura, além do mais, os times Xavantes, tradicionalmente são guerreiros e são empurrados pela torcida. E se normalmente somos uma torcida que tem um time, este ano ainda mais.

Ninguém pode dizer que os jogadores não estão se esforçando ou não estão demosntrando orgulho em vestir a camisa do rubro-negro, mas ainda podemos nos queixar. Se não podemos exigir preparo físico ou entrosamento, podemos exigir um pouco de inteligência e racionalidade.

O nosso hino diz "força e vontade, cheio de graça" mas nossos jogadores parecem só saber da primeira parte dessa frase. Salvo raras exceções, o que se vê são atletas com vontade, com garra, ímpeto, mas sem qualquer noção. Sem a graça que cita o hino.

Vi o Danrlei, que tem uma Libertadores nas costas, pedir impedimento em um lance que começou em uma lateral (que não tem impedimento) e depois bateu em um jogador da defesa (o que acaba com qualquer possibilidade de impedimento). No último jogo, contra o campeão do primeiro turno, conseguimos ter um jogador expulso antes dos 20 minutos. Sem falar de quando cometemos falta e reclamamos até receber amarelo, ou das faltas na defesa do adversário, lá na bandeirinha de escanteio.

Discernimento. É isso que eu pediria aos nossos jogadores. Garra, vontade e ímpeto sempre, mas um pouco de discernimento e inteligência. Só assim para o Xavante ficar onde merece.








Desculpas a quem não gosta muito de futebol, mas essas palavras queriam sair da minha cabeça desde terça.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Administração

A vida, é administrar mudanças.
Se não acontecerem mudanças, não é vida.
Se não administra-las, elas te administram.
Se elas te administram, a vida deixa de ser tua.

segunda-feira, 9 de março de 2009









Vô.

sábado, 7 de março de 2009

Abstinência

Desconfio do que escuto.
Desconfio do que penso.
Sabe-se lá da sanidade.
O nível da loucura.
O real?
Como medir?

O vazio, dá segurança.
Qualquer interferência pode não ser.
O vazio é, pois simplesmente não é.
O tudo pode só parecer.

O vazio é fácil.






Bom fim de semana para vocês.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Descanso

Descanço no meio da Avenida.

Preferência

Não gosto muito de contar fatos da minha vida aqui.
Me sinto uma adolescente de filme americano escrevendo no diário rosa que tem um cadeado...
Mas vamo lá..


Tive que sair de casa, apesar do isolamento recomendado pelo médico.
A ida ao banco era necessária.

Sendo assim, sai de casa de máscara, boina e câmera fotográfica.

Entrei na Caixa Econômica Federal, me dirigi para a atendente, para saber onde ir.
A resposta dela foi: "pega uma senha A e espera te chamarem".
Fiz o que ela mandou, crente que a senha A, era a senha para fazer depósitos. Afinal, eu precisava fazer um depósito.
Somente quando fui entregar o número da minha senha para o Caixa que li o papel e percebi que A era a senha para o caixa preferencial.
Fiz o depósito e sai do banco me perguntando se eu deveria ter recebido uma senha preferencial. No papel dizia Idosos, Gestantes e Deficientes Físicos.
Sei lá.



E claro, na rua uma pessoa de máscara, boina e câmera fotográfica nas mãos nem chama atenção...

quinta-feira, 5 de março de 2009




Visão da sacada.

Diario

Eu ja contei.. mas não dá nada repetir.

Tenho um diário sobre esses dias de doença.
Tipo a Anne Frank, a Zlata ou o William Douglas.
Só que não sobre guerra ou preparação para maratona/concursos, sobre a rotina do tratamento e tal..
De repente, um dia algum estudante de medicina e/ou psicologia se interessa..

Enfim, ai vai um trecho..


"... até isso ajuda.


O tempo acontece no ritmo que tem que acontecer.
O problema todo é alinhar a cabeça e o coração com esse ritmo.
Na verdade, nem sei se o tempo existe.
Acho que inventamos ele. Para ter de quem reclamar."

Caos

Cara, pelo que entendi, em uma eleição de uma dessas comissões do Senado, o PT e o PSDB (sim, água e óleo) se uniram em prol de uma candidata. E esta candidata perdeu para o Collor (elle mesmo), que tinha apoio do próprio partido (PTB) e do PMDB.

Porra, eu achava que ainda dava pra entender alguma coisa na política.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Artigo - Sobre mudanças e gratidão

Abaixo, a versão original do artigo que saiu ontem no Jornal NH, página 10.
No jornal, algumas partes foram suprimidades, devido ao espaço, acredito.
Nada que alterasse o significado.



Sobre mudanças e gratidão

No início desta década que começa a acabar, me mudei para Novo Hamburgo e confesso que a adaptação não foi exatamente fácil. Por ser muito novo e existirem muitas diferenças em relação à minha terra natal passei por essa dificuldade, porém, hoje, o que desejo é demonstrar meu enorme agradecimento ao povo hamburguense.

Desde o ano passado faço um tratamento de quimioterapia contra uma Leucemia Linfóide Aguda e em alguns períodos esse tratamento exige transfusões de sangue contínuas e freqüentes. No meu caso, acredito que já tenha superado estes períodos, não necessitando de um grande número de. doações daqui para frente. Isso só acontece devido a uma bela corrente. Corrente essa que é o motivo da minha gratidão.

Posso citar o nome daqueles que começaram e ajudaram a organiza-la (Rafael, Jader, Janete, Isabel, Daniel...), porém, doar sangue envolve cada indivíduo. Doar sangue é, literalmente, a entrega de uma parte de nossa vida em prol do próximo e diante deste ato sei que a minha gratidão e a dos outros pacientes que receberam o sangue doado nunca poderá ser medida.

Escrevo para abraçar cada um que enfrentou a viagem, a espera a agulha e a dor. Aqueles que eu já conhecia, aqueles que passei a conhecer e aqueles de quem recebi o sangue e a grandeza no coração sem nunca nem ter cruzado o olhar. A vida vai sendo construída através das mudanças que se impõem e das nossas reações frente a elas. Acontecimentos e atitudes como essa corrente de doação fazem pensar no futuro, na esperança e no entendimento. Fazem acreditar na humanidade.

Deus abençoe a todos.

Sinceros agradecimentos,

Leonardo Vieira Peixoto e família.


Foto do movimento de pessoas na Santa Casa de Porto Alegre. Da época citada no post abaixo.

determinação

Um micro-ônibus que ia de Sobradinho para Porto Alegre levando algumas pessoas que iam fazer tratamento médico sofreu um grave acidente e ao que tudo indica, todos os passageiros faleceram.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2426092.xml


Algo parecido já tinha acontecido ano passado, com pacientes vindo de Santa Vitória, se não me engano. Essas viagens acontecem todos os dias, de todas as regiões do estado, pela falta de estrutura dos hospitais do interior.

Vi uma repórter perguntar para a Secretária de Saúde de Sobradinho se a viagem era realmente necessária, se não existia estrutura mais perto. QUE PERGUNTA IDIOTA.

Eu já tive que encarar idas diárias até a Santa Casa de Porto Alegre para fazer tratamento de saúde. É ÓBVIO que essas viagens são realmente necessárias, do mesmo jeito que se houvesse a mesma estrutura mais perto, ela seria utilizada.

O movimento ali pela Santa Casa é incrível quanto a variedade de locais. Nos dias que passei por lá devo ter conhecido o nome de dezenas de municipios do estado. E, por incrível que pareça, nos rostos das pessoas que entram e saem do hospital e descem e sobem dos veículos das prefeituras sempre se enxerga determinação.

terça-feira, 3 de março de 2009

O peso da espera.

ARTIGO

Página 10, do Jornal NH de hoje.

Quem puder ler.

Amanhã coloco-o por aqui também.

auto-imagem.

Esses dias um psicólogo me perguntou sobre minha auto-imagem.
Tipo de pergunta que eles gostam de fazer.

Ontem, lembrei da pergunta quando vi uma senhora exclamar ao ver sua nova carteira de identidade:

"mas essa não sou eu!"

Engraçado né? Ela estava pegando um documento com o nome dela, dos pais, o RG, o CPF e a foto dela. Mas não era ela.

Enquanto se afastava, ainda comentou com a amiga que ia junto, que a foto parecia mais com a fulana do que com ela.

A senhora essa me fez lembrar de uma cliente uma vez, que me pediu para imprimir umas fotos, mas que antes, tirasse uma certa "pele" que tinha aparecido em todas as fotos. Segundo ela, tinha que tirar, pq ela não tinha aquilo, não sabia pq aparecia nas fotos.



Que imagem construímos para nós mesmos?
Por dentro e por fora.












ah! terei uma carteira de identidade nova careca e com barba.
logo eu, logo eu.


Porto Alegre

Cada um seguindo seu caminho.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Isaac


Segunda-feira.
Chuva e calor.
Fila do banco.

E o Isaac rindo e me abanando.

Esse guri salvou o dia.

Ele me disse todo o nome dele, mas o tapado aqui esqueceu.



Ah. Sim, decidi tirar fotos agora.
Mas como o talento e a máquina não são lá muito confiáveis só publicarei as decentes.

Relações.

Eu ia escrever sobre como tratam os doentes.
É, ia parecer que eu estava só reclamando e ia ser isso também.

Mas, por acaso, eu pensei nesses dois últimos meses, que acabaram no último sábado, e percebi que minhas reclamações seriam superficiais.

As minhas reclamações seriam quando as pessoas acham que por alguém estar doente podem dar qualquer opinião. É, reparem nisso. Desde de "acho que tu não devia fazer isso", até, "na minha opinião tu está cansado" passando por, "isso não serve para ti".
As pessoas doentes não perdem a razão (a não ser que perder a razão seja a doença), lembrem-se disso.

Desisti de fazer um texto assim quando percebi o quanto meu quadro mudou durante esse ano, que mal começou. Eu mesmo me assustei. O Leonardo do 1º de Janeiro parece estar em outro mundo agora.

Não sabemos o que está se passando na cabeça daqueles que nos rodeiam, não tem como saber. O que angustia, o que faz esperar, o que faz agir, o que faz sorrir. E mesmo que a gente ache que entenda um pouco do outro, logo vai mudar.
Olhando assim, fico pensando em como estruturamos as nossas relações.

Minha revolta, que seria o início deste texto, se transforma em um apelo ao entendimento, a confiança e a sinceridade.