sábado, 18 de setembro de 2010

Toda essa inquietação.

Inquieto-me.
Me mantenho em movimento.
Consigo desviar do sofrimento.
Acabo por desrespeitar o corpo.
Acabo por ignorar o tempo.

Inquietando-me,
cresço, perco,
grito e canto.
Construo poesia simples,
querendo provocar, quem dera, sorriso aqui,
e, quiçá, acolá um afago.

Inquieto-me
em busca do próximo.
O que está ao lado, e o que advir.
Para servir ou ser auxiliado.
Para resolver ou resistir.

Inquieto-me inquietando-me quanto à inquietação.

2 comentários:

Anônimo disse...

Também inquieto-me, e quando isso acontece libero o pensamento, logo a insquietação se vai.

Letícia disse...

Sempre que me inquieto e não posso resolver, simplesmente ponho-me a escrever. :)