sábado, 26 de janeiro de 2008

Tem ou têm? Vem ou vêm?

Tem dias feitos para pensar.
Tem pensar que vem para despertar.
Tem despertar que vem para amar.
Tem amar que vem para matar.
Tem matar que é razão de viver.
Tem viver que é por sorrir.
Tem sorrir que é por tristeza.
E tem tristeza que permite viver.

Tem insonia que vem por amor.
Tem amor que dá sono.
Tem sono que tem sonho.
Tem sonho que faz acordar.
Tem acordar que faz sonhar.
Tem sonharque faz acontecer.
Tem acontecer que faz terminar.
Tem terminar que faz começar.
E tem começar que permite viver.

Tem cantar que faz sorrir.
Tem sorrir que faz chorar.
Tem chorar que faz sorrir.
Tem sorrir que faz cantar.
Tem cantar que faz chorar.

Tem viagem para voltar.
Tem voltar para partir.
Tem partir para o novo.
Tem novo que é velho.
Tem velho que é ínicio.
Tem ínicio sem fim.
Tem fim sem meio.
Tem meio sem razão.
Tem razão com emoção.
Tem emoção sem coração.
Tem coração que é vazio.
Tem vazio cheio de nada.
E tem nada que permite viver.





Talvez eu consiga musicar isto.





Desculpa quem pede noticias e não recebe. Estava ocupado, e no tempo livre, investigando origens.




Frases dos últimos dias:

"fico massa cara!" "e se for assim?" "sabe aquela dos Beatles que..." "assim ó: a gente vai toca e dai..."

"Boa!" "fico foda!" "a gente ainda vai viver disso." "com certeza cara!"








PS: deve haver verbos mal conjugados lá em cima... mas como diz o Homer: "cada vez que aprendo uma coisa nova, deleto uma antiga da cabeça"

6 comentários:

Victor Albaini disse...

Eu tinha dito pra mim mesmo: pára de comentar no blog do Léo incessantemente. Isso acaba parecendo chato, mesmo que tu tenhas consciência de que algumas vezes tu só o faças por incentivo, pra mostrar que leu e compreendeu, em parte, e para que ele continue postando. Não tem como. :P

Do poema que será musicado, gostei muito. E só encontrei um pequeno erro gramatical, mas nada que copiar e colar no Word não resolva ;)

Da sensibilidade (ui) em perceber certas coisas, sempre tive consciência, mas da possibilidade de ser externado dessa forma: surpreendente.

Acho que eu já falei sobre seres surpreendente, às vezes. Positivamente, o que é bom.

Da consciência que as pessoas precisam ter das coisas pra valorizá-las, tenho certeza, e poucos o percebem. Fico feliz, assim, de te ter por perto. Isso me passou segurança em relação ao que eu ouço ou leio, de ti.

Quanto às vontades. Deixa as vontades, elas têm vida própria. Se eu dissesse vontade própria, estaria sendo extremamente redundante, mas deve haver uma vontade inicial antes da vontade; um desejo fundamental, instintivo.

Me pergunta sobre o que o Zen tem a ver com isso.

E, claro, isso são divagações feitas minutos antes de ir trabalhar, num sábado. Ninguém deveria trabalhar aos sábados, depois das festas.

Abraço, Léo.

Leonardo Peixoto disse...

Zen?

Victor Albaini disse...

É.

Victor Albaini disse...

Investigando as origens do que? (Pergunta que não se deve fazer a um canceriano, porque se torna perda de tempo.)

O Zen fala de consciência. Da "não-mente" O intermediário entre a mente e o coração. Algo que precisa ser profundamente compreendido, prefiro explicar pessoalmente.

Anônimo disse...

Ei, eu sou canceriano.

Cliquei pensando que encontraria quatro comentários de pessoas diferentes, com muito a falar, mas eis que encontro Vitinho pensando alto.

Só pra dizer que tentei escrever hoje, mas não alcancei êxito. Não dá, não vai dar, não vai dar, não. Quase comecei a escrever um roteiro sobre um banheiro (sério), mas ia sair uma cagada (com trocadilho), eu sei.

Também, esse não é o lugar mais apropriado pra se dizer essas coisas, mas é que vi essa caixinha de texto aqui me olhando, eu olhei pra ela, teve aquele double take, e deu no que deu.

Comentando o postscriptum: acho que o Homer tem razão, sinto isso também, depois dizem que a gente só usa 3 (30? 20? 15?) por cento da capacidade de armanezamento (?) da nossa memória (?).

p.s.: preguiça de usar o google.

Victor Albaini disse...

Insisto que o Sarubão deve ter um blog próprio.