quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vejo cabelos no travesseiro,
Lembranças no pensamento.
Guerra acho exagero,
Curva fechada, problemas com o freio.


Não se sabe nunca o que o destino traz,
Destino, aliás, nem deve existir.
esquecê-lo e seguir em paz,
deve ser a solução pra dor do partir.


Como causa e efeito,
Fazer suco da semente, matar no peito,
Diz meu pai sem hesitar.
Como num verso popular,
Respirar um pouco e rezar,
Diz a mãe com olhos a brilhar.
E com toda simplicidade,
Meu irmão,
Olha, sorri e segue.
Penso, então, que nada é breve,
Afinal, tudo é o processo.
E aos poucos o processo se torna tudo.


Esqueçamos o destino.
Que, aliás, nem deve existir.
Na próxima vez, ouça o sino.
Deve ser hora de partir.

2 comentários:

Anônimo disse...

Belíssimos versos. in.críveis!

Gabi Mazza disse...

leo querido, a tua força é maior que qualquer coisa . Não deixa ela de lado nunca. Bj