quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sonhos, obviedades, conforto e desconforto.

O quanto de tempo na vida, gastamos caminhando em direção ao sonho?
Por mais relativo que seja o tempo, sem falar na ainda mais relativa definição de sonho, o que se faz no tempo em que se nega o que se desenha à nossa frente?
Pois isto é sonhar: negar a realidade e as possibilidades que se apresentam.
E o mais adaptado é que sobrevive.
Onde fica a fonte do desejo de novo?
Se os caminhos que se apresentam são leste e oeste, como decimos ir para o sul?
Negar o óbvio sempre parece revolucionário e, provavelmente, saudável. Mas as vezes o óbvio funciona e agrada.
No final, vai valer todo o desconforto?
Me parece que quem se mantém confortável sorri mais tempo. Ainda que por vezes não conheça o motivo.
O detalhe cruel é que uma vez desconfortável, só o movimento conforta.

Alegres os confortados.
Felizes os desconfortados que conseguem o próximo passo.
(Mesmo que não se tenha certeza do final. )

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabens escreves muito bem.. e ótimas perguntas!!!
Onde fica a fonte do desejo de novo?
Se os caminhos que se apresentam são leste e oeste, como decimos ir para o sul?

Anônimo disse...

Sou um feliz desconfortado!!!

Saudade de vc, guri!! Sempre que posso t leio!!

Um abraço

Vitão